Bicicletiar não é fácil.

Já não basta disputar espaço com pedestres na faixa do ciclista e agora me aparece uma lata de lixo, vê se pode?

Sempre que passo pela rua 7 de Setembro, aqui em Porto Alegre/RS, gasto a sinetinha da minha bicicleta numa tentativa desesperada e quase inútil de preservar a segurança dos pedestres que circulam sobre a faixa de ciclista (ciclovia), e é inútil por que não funciona, as pessoas simplesmente saem da frente fazendo aquela cara de alguém que deseja a morte do outro. Mas que coisa! Pra que tanta falta de educação?! Faixa de ciclovia é para bicicletas!! Não para carros estacionados, pedestres, carroças, carrinhos de supermercados, moradores de rua com seus carrinhos abarrotados de papelão. Até aceito carrocho, pois acho eles queridos, hehehe.

A foto é só mais um exemplo do por que há tanto desrespeito, pois as cagadas começam pelo próprio serviço público. Pode-se perceber que há um Nissan March estacionado na faixa de segurança, depois da lata de lixo.

 Pô seu prefeito!

O pedestre sofre também.

Eu era criativo?

Pois então. E agora? Fica a dúvida. Não sou mais criativo como antes ou simplesmente relaxei? Lembro que tinha facilidade em escrever textos e redações, aliás, minhas notas sempre foram boas quando se tratava de redação, mas agora escorrego afú! Utilizo bastante gírias e não sei ao certo se é por que acho legal ou por que não tenho palavras mais adequadas para escrever. Até hoje não sei as formas corretas do "por que".

Ao passear pelo meu "feicibuqui" percebi que constam várias histórias boas para serem contadas, mas devido ao fato de que o face é muito mais fácil deixo de discorrer sobre algum assunto que realmente é interessante aqui no blog.

Passarei a utilizar mais o blog e talvez, repito, talvez divulgue no "feici". Quem sabe assim eu melhore as postagens e talvez, quem sabe, aumente o número de visitações aqui.

Começou o ano gurizada!!

E o ano começa...

O único bloco que vai rolar agora é o de concreto das obras atrasadas espalhadas por todo o Brasil.

O início da minha história com a bicicleta.

Foi no final do ano de 2013 que procurei desesperadamente por uma bicicleta boa e dobrável, pois somente assim atenderia as minhas necessidades que é a falta de espaço em casa e a possibilidade de transportar no trem. Localizei no site de vendas OLX uma Durban Bay 6, que, segundo minhas pesquisas, seria uma boa bicicleta do gênero. Queria uma bici usada, pois sou alto e pesado, não tinha a certeza de que seria boa de pedalar com ela, não pretendia investir muito em uma novidade. Entrei em contato com a vendedora e ela informou que mau tinha utilizado a bike, simplesmente não gostou dela, ainda tinha os "pelinhos" no pneu. Marquei o local e o preço, que foi R$ 800,00, e por fim trouxe ela para casa. Sim, a bike era e ainda é linda, chama atenção por onde passa. Por onde eu passeio com ela sempre tem alguém fazendo aqueles clássicos comentários: "bah! Essa é das antigas" ou então "bah! Que tri essa bici hein guri! Tá loco...", mas beleza, de uma forma modesta eu assumo que curto os comentários, principalmente quando viajo para o interior, o pessoal até se assusta.

Portanto, depois de tanto procurar, preenchi o vazio em meu peito, saciei a fome por novas aventuras, matei o que me matava, mas brincadeiras a parte, pedalar é e tem sido uma diversão para mim, um exercício para mente e corpo e pretendo, caso o trânsito caótico e desrespeitoso de Porto Alegre deixe, bicicletiar bastante.

Em breve comento mais sobre a bike em si. Até.

Ânsia pela mudança

Bom início de ano para os pouquíssimos que leem essa birosca. Primeira postagem do ano e será muito breve.

Fazia algum tempo que tinha uma vontade enorme de me ocupar com alguma coisa que fosse realmente legal, não simplesmente escrever num blog, acessar frequentemente redes sociais e jogar papo fora, participar de debates virtuais (como era na época do orkut), entre outros; pois sentia uma ânsia em fazer algo diferente, algo que proporcionasse uma real mudança em minha vida, seja ela comportamental, filosófica e também física, entretanto, claro que não foi fácil achar o que fazer, não da forma que eu desejava. Certamente quem ler essa postagem pensará: "se queria tanto te ocupar por que não foi capinar um pátio?" então eu respondo: "quero melhorar, mudar".

Para atender a essa minha necessidade já tentei academia, mas não consegui continuar, pois não aguentava aquele clima de total ostentação, competição e egoísmo entre os frequentadores. Este espaço em branco foi ocupado com o que chamo de "bicicletiada", ou seja, para aqueles que não são do Rio Grande do Sul, pedalar. Além da economia com combustível e manutenção com meu veículo faço minha pequena parte em ajudar a melhorar o trânsito caótico de Porto Alegre, dou uma ajudinha ao meio ambiente e a sociedade em geral, diminuindo emissão de gases nocivos e poluição sonora, enfim, mais melhoro do que atrapalho.

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